Dr. Sergio Teixeira, numa de suas pesquisas sobre HTLV, junto com uma equipe de pesquisadores e médicos brasileiros em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) - em 2014, diz que nem o HIV nem o HTLV matam por si só. Eles enfraquecem o sistema imunológico, facilitam e permitem a contração de outras doenças.
“Na realidade, ele foi o primeiro retrovírus descoberto . No começo dos anos 80, quando esse vírus e o próprio HIV foram descobertos, o HIV era chamado de HTLV3. Depois, viram as características diferentes e separaram”.
O HTLV é um facilitador de doenças mais específicas como a leucemia, linfomas e doenças neurológicas.
“Nem todos com o vírus desenvolvem essas doenças, mas os que desenvolvem podem ter consequências muito graves. Tudo depende de quando a doença foi diagnosticada, e quanto mais cedo melhor. Mas o linfoma e a leucemia são muito graves e doenças neurológicas como Paraparesia Espástica Tropical podem deixar a pessoa sem andar”.
As formas de transmissão e são as mesmas que o HIV: através do contato sexual, amamentação, transfusão de sangue e compartilhamento de seringa. As formas de proteção são as mesmas que das outras DSTs: fazer sexo seguro e não compartilhar seringas ou objetos cortantes. Sem o teste, a doença costuma ser descoberta ao se investigar os sintomas das doenças correlatas.
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